A Vale anunciou plano de investimentos de US$ 16,3 bilhões para 2013, incluindo dispêndios de US$10,1 bilhões para execução de projetos e US$ 5,1 bilhões dedicados à sustentação das operações existentes, bem como US$1,1 bilhão para pesquisa e desenvolvimento (P&D). Em 2012, a Companhia deve fechar com aportes de US$17,5 bilhões, valor máximo previsto para os próximos anos e abaixo dos US$18 bilhões atingidos no ano passado. O presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse que a prioridade mudou do crescimento marginal de volume para volumes com eficiência de capital, que impacta profundamente a forma de gerir capital. “Uma empresa enxuta, com excelência na execução, e comprometimento com a transparência e criação de valor ao acionista, são princípios de extrema importância para direcionar nosso processo de tomada de decisão”, afirmou o executivo. O megaprojeto de minério de ferro, em Simandou, na Guiné, avaliado em US$ 2,5 bilhões ficou de fora. A queda dos preços do minério fez com que a Vale cortasse gastos e focasse no negócio principal (minério de ferro), mas postergando e adiando projetos que não são primordiais ou envoltos em incertezas políticas e regulatórias, como é o caso do empreendimento africano. O projeto Carajás + 40 aumentou o volume de recursos em 17%, passando de US$ 2,9 bilhões para US$ 3,4 bilhões. Ferreira comentou que há diversas empresas interessadas em parcerias na VLI e sete no projeto de potássio de Rio Colorado, na Argentina, de US$ 5,9 bilhões. A Vale deve definir estes parceiros no primeiro trimestre de 2013.