O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira (16/05) que a avaliação do BC é que a inflação está e continuará sob control
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira (16/05), na abertura do XV Seminário de Metas para Inflação, no Rio, que a avaliação do BC é que a inflação está e continuará sob controle, embora um choque de oferta de alimentos tenha contribuído para manter a alta dos preços. Por isso, o BC agiu, subindo a Selic, e continuará vigilante, assegurou Tombini.
Visão – “A comunicação e as ações do BC têm sido consistentes com essa visão (de controle da inflação). Em janeiro, o BC explicitou sua preocupação com o nível de inflação e com a disseminação do aumento dos preços. Em março, o BC reafirmou sua preocupação com o cenário prospectivo para a inflação. Além disso, sinalizou que num futuro próximo, poderia ocorrer uma resposta da política monetária, ou seja, uma elevação da Selic”, completou.
Mercado – Segundo o presidente do BC, a autoridade monetária agiu também por meio da comunicação com o mercado. “As mensagens passadas pelo BC, por si, determinaram mudanças relevantes nas condições financeiras de modo geral. Mas ações também foram tomadas e a mais relevante foi o início do ciclo de ajustes na taxa de juros básica da economia”, disse.
Necessário – Ele acrescentou que BC fará o necessário para controlar a inflação. “O BC entende que o combate à inflação, entre outros benefícios, contribuirá para fortalecer a confiança de empresários e consumidores na economia brasileira”, disse, enfatizando em seguida que “o BC está vigilante e fará o que for necessário, com a devida tempestividade, para colocar a inflação em declínio no segundo semestre e para assegurar que essa tendência persista no próximo ano”.
Produção industrial – Tombini ressaltou que a produção industrial se expandiu nos últimos meses e o movimento foi disseminado entre os vários segmentos. “As informações disponíveis são que no segundo semestre vão nessa mesma direção”, afirmou. Ele reiterou a previsão de uma expansão ao redor de 3% para o PIB em 2013.