As redes sociais, através da interatividade e aproximação, permitem desmitificar o “super herói” mostrado nas campanhas eleitorais. Através das redes as pessoas podem perguntar o que nenhuma empresa de comunicação perguntaria e esse tipo de pergunta pode ser decisivo na escolha do candidato. “Há o diálogo mesmo quando o candidato opta por não responder. Afinal, o silêncio também é uma resposta”, diz Michele Amaral.
A internet trouxe enormes vantagens à democracia, principalmente se observarmos sob a ótica da sociedade civil, que hoje pode participar de forma direta dos debates, chegando ao ponto de quase todos os dias pautar a grande mídia através das suas intervenções nas redes sociais.
Isto é um fato novo, definitivo. Cabe agora aos políticos e governantes entenderem a importância deste novo ambiente de organização social surgido com a sociedade em rede.
Tudo isso permitiu um enorme avanço nos direitos individuais do eleitor em relação à produção, disseminação e consumo de informações. Pela internet, todos têm acesso direto às rotinas dos candidatos, opinam, criticam em tempo real, e quase sempre qualificam o processo democrático que deve cercar um processo eleitoral. Participação e interação online passaram a integrar de forma permanente o cenário eleitoral no Brasil e no mundo. Portanto, não há mais dúvidas sobre a importância de se fazer um trabalho profissional na internet, em especial nas redes sociais. Só falta os políticos – e seus assessores – aprenderem.