Estudos e estatísticas já ficaram saturados para a cabeça da população. Todos os dias aparecem resultados de pesquisas (normalmente de fontes duvidosas) sobre o que faz bem e o que faz mal. O ovo já foi vilão e hoje é mocinho.
Hoje, as pesquisas perderam completamente a credibilidade, mas em sua última coluna, o senador Aécio Neves deixou claro que não é por isso que devemos deixar de lado resultados de instituições que tem, sim, credibilidade.
É o caso das recentes pesquisas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da CNI, que analisam a estagnação do Brasil e a incredulidade dos empresários da indústria. Entre abril e maio foi medido o Índice de Investimentos da Indústria, pela CNI. O índice atingiu seu menor nível desde o último dezembro e, dos 28 setores pesquisados, apresentou queda em 21 deles. Os principais setores com déficit eram de segmentos de média e alta intensidade tecnológica e de maior valor agregado. São fatores graves para a Indústria.
Aécio alerta para sinais mais graves que estão por trás destes índices. Enfáticos, os dados apontam que o Governo Federal é omisso ao fingir que os efeitos da crise mundial não chegaram ou afetaram o país. Chegaram e afetam, sim – intensificando a cada dia. Outro alerta feito pelo senador Aécio Neves é mais um diagnóstico revelador: os resultados mostram que o pacote de medidas anunciadas pelo governo fracassa no objetivo de conter a crise e estimular a economia.
Ainda, os estudos deixam evidentes que, hoje, neste cenário, não há lugar para intimidações e nem benevolência para diagnósticos altamente equivocados, que tentam indicar que as adversidades do país estão ligadas a questões circunstanciais e passageiras.
Os números, esmagadores e conclusivos indicam a completa incompetência do atual governo, afinal, para onde vamos (se é que vamos) com uma taxa de crescimento do PIB que caminha para um número MENOR do que os pífios 2,7% de 2011?
As críticas do senador Aécio Neves, o líder da oposição ao governo, são fundamentadas com números decisivos. A falta de direção de quem está à frente do país deixa o mesmo em rota de colisão. Os dados da CNI mostram o agravamento da atual situação do país: “de cada cinco produtos vendidos no Brasil, 20% foram produzidos no exterior, maior percentual desde 1996, além disso, 21,7% dos insumos utilizados pela indústria também vieram de fora”, lembra Aécio.
Estes resultados, preocupantes, mostram a extrema inércia do governo federal diante de um cenário hostil. É sabido que já passou da hora de ver que o presente deve ficar pra trás e que o futuro deve ser construído com quem sabe. Ao lado de nós, brasileiros.
Como disse Aécio, o país que seremos é o que estamos construindo.
É o país que devemos construir com um presidente que não trata assunto tão sério como uma marolinha.
Ah, a tal da marolinha…